sábado, 21 de abril de 2012

[ I ]mobilidade Urbana é CONSTRUÍDA: Grandes empreendimentos SP, shoppings e "bairros planejados", não cumprem nem irrisórias contrapartidas exigidas poder público quanto trânsito gerado em seus entornos - Processos Ministério Público


Como nossa  [ I ]mobilidade Urbana é CONSTRUÍDA no conluio entre GRANDES EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS e POLÍTICOS.

NOSSA DEFESA: Informação e organização da Sociedade Civil.
  
Construtoras precisam alargar ruas para compensar impacto no trânsito... cerca de 600 empreendimentos, como mostrou o Bom Dia São Paulo desta ... A WTorre e o Iguatemi afirmaram no dia 10 deste mês que sempre cumpriram todas as exigências ... O Shopping Ibirapuera informou que não há irregularidades com a ...

19/04/2012 10h00 - Atualizado em 19/04/2012 10h07
MP apura impacto no trânsito de SP causado por 600 empreendimentos
Construtoras precisam alargar ruas para compensar impacto no trânsito.

Investigação mostra que muitas tentam burlar lei da compensação.

Do G1 SP

O Ministério Público de São Paulo investiga o impacto causado no trânsito da capital paulista por cerca de 600 empreendimentos, como mostrou o Bom Dia São Paulo desta quinta-feira (19). Para compensar o impacto no tráfego, as construtoras têm que alargar ruas, fazer túneis e viadutos.

O Shopping JK, no Itaim Bibi, Zona Sul da capital, deveria abrir as portas nesta quinta, mas ficará fechado até construir um viaduto e uma passarela para compensar o impacto no trânsito da região.
saiba mais
Nesta quarta-feira (18), o Shopping JK Iguatemi obteve uma nova derrota judicial. A 11ª Vara da Fazenda Pública da capital negou um pedido de antecipação de tutela ao shopping, que pretendia obter um documento da Secretaria de Transportes que o permitira conseguir a licença de funcionamento e inaugurar o espaço, além de duas torres de escritórios. A WTorre e o Iguatemi afirmaram no dia 10 deste mês que sempre cumpriram todas as exigências da lei e que jamais pretenderam inaugurar o empreendimento em desconformidade com as normas.

O adiamento da inauguração é para evitar o congestionamento como em outras regiões da capital onde oito shoppings foram construídos. Segundo a promotoria, os shoppings Aricanduva, Central Plaza, Center Norte, Continental, Ibirapuera, Jardim Sul, Raposo Tavares e SP Market não têm a licença da Prefeitura de São Paulo comprovando que fizeram obras de compensação para o trânsito, depois de ampliados. O MP quer que os responsáveis pelos oito shoppings comprovem que realizaram as obras de compensação.

Além dos centros comerciais, outros grandes empreendimentos também têm que fazer obras porque atraíram mais veículos para os locais onde eles estão.

“Esses empreendimentos vão sendo implantados e o sistema viário, ruas e avenidas, são de 30 e 40 anos atrás e não acompanha essas mudanças que estão acontecendo nessas quadras, com a implantação desses empreendimentos”, explica o arquiteto e urbanista Kazuo Nakano.

Prédios residenciais

O Ministério Público de São Paulo está de olho ainda nos grandes prédios residenciais - aqueles que têm mais de 500 vagas na garagem também devem fazer melhorias no bairro, segundo a legislação vigente na capital.


De acordo com a reportagem do Bom Dia São Paulo, um empreendimento em obras foi registrado com 499 vagas no estacionamento, uma a menos do que o limite. Para a promotoria, a construtora encontrou uma forma de burlar a lei. Outro condomínio, no Morumbi,  na Zona Sul, [Claudio: Jardim Paulistano – notem que os editores omitiram o nome do empreendimento. Por que?]  terá oito torres, piscinas e quadras. Serão mais de 1.200 vagas de estacionamento. Entretanto, a empresa registrou o empreendimento em quatro lotes separados, com cerca de 300 vagas cada um e conseguiu escapar das obras de compensação.

“Na hora de vender ao consumidor, é vendido como uma coisa só, com áreas de lazer comum, com área verde comum, com todos os benefícios de um grande empreendimento. Na hora de impactar o trânsito, é uma coisa só. Isso é fraude”, contesta o promotor Maurício Ribeiro Lopes.

A construtora do condomínio do Morumbi disse que os quatro prédios são separados por muro e que vai esperar a notificação do MP para falar sobre o assunto. Já a construtora do empreendimento que terá 499 vagas de garagem informou que respeita a legislação e que está com a documentação em dia.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que sete shoppings da lista do MP estão com o processo de regularização em análise. Apenas o Shopping Raposo está com a situação regular.

O Shopping Ibirapuera informou que não há irregularidades com a Secretaria Municipal de Transportes. Já o Jardim Sul e o Center Norte disseram que estão em processo para atender as medidas exigidas pela Prefeitura. Os shoppings Central Plaza, Aricanduva, Continental e SP Market não quiseram falar sobre o assunto.


Ver também:

VISTAS GROSSAS DA GESTÃO KASSAB E DA CET
Estadão
MP investiga construção de shopping na Marginal
O Ministério Público Estadual abriu processo para investigar a construção do Tietê Plaza Shopping, no cruzamento da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães com a Marginal do Tietê, em Pirituba, zona norte de São Paulo. O objetivo é assegurar que as obras de contrapartida exigidas pela Prefeitura até outubro de 2013, quando o empreendimento deve ser inaugurado, fiquem prontas a tempo de mitigar o impacto negativo no trânsito local.

Segundo a promotora de Justiça Stela Tinone Kuba, da Promotoria de Habitação e Urbanismo, o novo shopping já pode ser classificado como um grande polo gerador de tráfego e, por isso, requer acompanhamento - outros nove estão na lista do MPE

Estadão
Promotoria cobra de shoppings melhoria no trânsito
Depois de concluir que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) não tem capacidade para avaliar o impacto que os shoppings causam no trânsito, o Ministério Público Estadual (MPE) vai cobrar dos centros de compras as melhorias necessárias para reduzir os engarrafamentos nas suas vizinhanças. No fim deste mês, a Promotoria de Habitação e Urbanismo vai instaurar inquéritos civis para investigar oito shopping centers

COMO PREFEITO, GILBERTO KASSAB VIROU UM GRANDE CORRETOR DE IMÓVEIS
Estadão
Prefeitura vai liberar mais 16,7 mil imóveis no eixo Lapa-Barra Funda
Projeto revisa a Operação Urbana Água Branca para adensar a região entre a linha férrea e o Rio Tietê, hoje tomada por galpões.
A dúvida de especialistas, porém, é se a chegada de novos prédios vai se reverter em melhorias para a população, o que não ocorreu nos primeiros 17 anos da Operação Urbana Água Branca. O corredor comercial que se consolidou na última década na Avenida Francisco Matarazzo ainda não se reverteu em obras e benefícios viários e urbanísticos, como previa o projeto original de 1995

Viomundo
Paulo Preto: O corretor de imóveis que governou SP
A especulação imobiliária atinge níveis inimagináveis em São Paulo, o corretor imobiliário Gilberto Kassab, devolve os favores aos seus financiadores de campanha sem qualquer critério passando por cima da lei: “Os títulos permitem à iniciativa privada construir acima da metragem estabelecida na lei de zoneamento”.


17 horas atrás ... A Prefeitura de São Paulo exige que o shopping execute algumas obras como contrapartidas para os impactos sobre o trânsito no entorno, mas ela própria ... Os controladores do empreendimento apresentaram projeto no dia ... mas para defender os interesses dos Grandes Empresários, decidiu impedir ...


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Atenciosamente.
Claudio Estevam Próspero 
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domingo, 15 de abril de 2012

Hidroanel Metropolitano - É um conjunto de vias navegáveis formado pelos rios Pinheiros e Tietê, pelas represas Billings e Taiaçupeba, mais um canal e um túnel que fazem a ligação entre essas duas represas Aproximadamente 170 km de hidrovias


“Projetos como esse mudam a cidade em todos os sentidos. Inclusive estético. São Paulo praticamente o desconhece. Precisa conhecê-lo e lutar por ele. Em qualquer época, em qualquer governo.
Sua implantação criará uma cidade que os paulistanos merecem: mais bonita, mais humana, com menos trânsito.
Um exemplo fantástico de conceito de uso múltiplo das águas. De respeito e valorização do meio ambiente. Para sair do discurso e entrar no currículo da nossa cidade.” - José Luiz Portella Pereira


Um hidroanel para desafogar São Paulo
Autor(es): Por Carin Homonnay Petti | Para o Valor, de São Paulo
Valor Econômico - 30/03/2012
 https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/3/30/um-hidroanel-para-desafogar-sao-paulo


Nos últimos 110 anos, engenheiros, urbanistas e arquitetos traçaram pelo menos 67 estudos sobre a navegação nos rios Pinheiros e Tietê. O mais  recente deles - um hidroanel de 117 quilômetros - alia ao transporte hidroviário obras para tratamento de lixo, despoluição das águas, combate a enchentes, criação de parques e aumento da capacidade do abastecimento de energia e de água em São Paulo. A empreitada está prevista no recém-concluído estudo de pré-viabilidade técnica, econômica e ambiental elaborado pelo grupo Metrópole Fluvial da 
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) a pedido do Departamento Hidroviário da Secretaria de Transportes do Estado de São Paulo.



E a luta política será grande, pois, respondendo a pergunta do final da reportagem sobre o assunto, no Jornal Bom Dia Brasil:

“Não requer colocação de trilhos, túneis, pontes. Por que não saí do papel?”

Talvez por reduzir os lucros (fáceis) de empreiteiras e sua conseqüentes contribuições aos caixas (legais ou 2) das campanhas dos políticos.




15/03/2012 - 07h01
Praia de paulistano - hidroanel

Entre tantos problemas, surge uma ótima idéia: o Hidroanel Metropolitano. Um projeto estruturante fantástico. Com vários benefícios.

É um conjunto de vias navegáveis formado pelos rios Pinheiros e Tietê, pelas represas Billings e Taiaçupeba, mais um canal e um túnel que fazem a ligação entre essas duas represas. Aproximadamente 170 km de hidrovias inseridos na região metropolitana, boa parte dentro de nossa cidade, sob a responsabilidade do Departamento Hidroviário.

O estudo de viabilidade técnica foi apresentado em seminário aberto na FAU-USP, esta semana.


Mapa do projeto Hidroanel Metropolitano


O hidroanel deve transportar cargas que se movimentam hoje na cidade por por caminhões. A estimativa é que, completo, possa reduzir até 30% das 400.000 viagens/dia feitas por eles. Número muito significativo. É uma das melhores opções para a retirada definitiva de caminhões do sistema viário.

Restrições a caminhões funcionam, de forma temporária, no horário de pico, perdendo a eficácia entre 12 e 18 meses. Além de aumentarem o trânsito, por conta da concentração no período fora dos horários proibidos.

A princípio, o hidroanel poderá transportar lixo urbano, sedimentos, lodo das estações de tratamento de esgoto, cimento, entulho da construção civil e hortifruti. Além de cargas especiais a serem definidas.

Só a construção civil movimenta 110 milhões de toneladas/ano, cerca de 26.000 viagens/dia. Pode ter portos onde se juntarão hidroanel, rodoanel e ferroanel, inéditas plataformas logísticas trimodais. Nelas e em outros ecopontos, o lixo será triado, processado, reciclado e biodigerido.

Como em Paris, nos portos junto ao Sena. Além do alívio ao trânsito, por si só importante, da integração do esquecido modal hidroviário, praticamente esquecido, do tratamento do lixo, traz benefícios significativos na questão climática.

Do total de emissões em São Paulo, 55% vêm do transporte. O modal hidroviário emite, no mínimo, dez vezes menos que o rodoviário, que impera soberano. Haverá redução de monta.

O projeto, obviamente, tem total sinergia com a despoluição dos rios Tietê, em curso, e Pinheiros. Acelera o processo. Claro que um projeto estruturante desse porte não pode ser implantado de uma só vez. Tem que ser por trechos.



Reprodução
O próximo passo já está pronto. A construção da eclusa da Penha que nos dará mais 14 km de navegação no Tietê. Que se somarão aos 41 km já existentes. Além de um belo tratamento arquitetônico que criará um disco suspenso sobre as águas. Uma linda imagem de entrada e saída de São Paulo.

O projeto de viabilidade foi desenvolvido por empresa privada. O grupo Metrópole Fluvial da FAU foi contratado para dar o devido tratamento urbanístico. Haverá parques, árvores e margens muito bonitas.

Projetos como esse mudam a cidade em todos os sentidos. Inclusive estético. São Paulo praticamente o desconhece. Precisa conhecê-lo e lutar por ele. Em qualquer época, em qualquer governo.

Sua implantação criará uma cidade que os paulistanos merecem: mais bonita, mais humana, com menos trânsito.

Um exemplo fantástico de conceito de uso múltiplo das águas. De respeito e valorização do meio ambiente. Para sair do discurso e entrar no currículo da nossa cidade.

José Luiz Portella
José Luiz Portella Pereira, 58, é engenheiro civil especializado em gerenciamento de projetos, orçamento público, transportes e tráfego. Foi secretário-executivo dos Ministérios do Esporte e dos Transportes, secretário estadual dos Transportes Metropolitanos e de Serviços e Obras da Prefeitura de São Paulo e presidente da Fundação de Assistência ao Estudante. Formulou e implantou o Programa Alfabetização Solidária e implantou o 1º Programa Universidade Solidária. Escreve às quintas-feiras na Folha.com. Faz comentários no "RedeTVNews" e na rádio CBN.



22 horas atrás ... Em SP, a construção do Hidroanel quer retirar o grande volume de ... E o Bom 

Dia testa uma possível solução, com o Márcio Gomes e a coluna ...

Edição do dia 12/04/2012
12/04/2012 09h17 - Atualizado em 12/04/2012 09h32

Projetos planejam usar rios e lagoas para desafogar trânsito nas cidades
Usar os rios pode tornar possível a mobilidade em grandes metrópoles. Em SP, a construção do Hidroanel quer retirar o grande volume de caminhões. No Recife, a ideia é integrar o rio ao sistema de transporte de passageiros.

Márcio Gomes Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e São Palo (SP)

O problema do trânsito desafia muitos pesquisadores, no Brasil e no mundo. E o Bom Dia testa uma possível solução, com o Márcio Gomes e a coluna Você não sabia, mas já existe.

A coluna nesta quinta-feira (12) tem o sonho de amenizar os transtornos provocados pelo trânsito, pelo excesso de carro, caminhão e ônibus. E a solução pode estar em locais como rios, lagoas, canais, que cruzam as grandes cidades e podem ser alternativa de transporte para levar caga e também pessoas. Fomos ao Recife e a São Paulo para ver projetos que já estão sendo tocados nesse sentido e prometem melhorar muito a qualidade de vida das pessoas que moram nas duas cidades.

A coluna ‘Você não sabia, mas já existe’ foi testar um projeto que promete melhorar a mobilidade em duas grandes capitais. Ele já foi aprovado por pesquisadores.

Moradores de grandes cidades reclamam dos problemas de trânsito em todo país. “O que deveria ser um meio para a gente chegar até o local de trabalho se torna um transtorno”, desabafa a recepcionista Luzinete Medina. Ela precisa sair de casa, na zona sul de São Paulo, antes de o sol nascer. “Você nunca sabe como está o trânsito em São Paulo”, afirma.

Luzinete chega ao ponto de ônibus acompanhada do repórter e ele já está lotado. Após enfrentar o trânsito quase parado, 40 minutos depois, ela desce do ônibus e troca de transporte pra pegar o trem, mas ao ver o vagão lotado prefere esperar outro: “Eu acho que é melhor a gente descer e esperar o próximo”, afirma.

A recepcionista deixou o primeiro trem passar, e a estratégia dela é ir no começo da plataforma para pegar os primeiros vagões onde, em tese, ela vai encontrar um trem mais vazio. Mas nem sempre dá certo, e a recepcionista enfrenta dez estações em pé.

Durante a viagem, é interessante perceber que o trem segue paralelo ao Rio Pinheiros, e você não sabia, mas já existe um projeto para tornar esse rio uma opção de transporte de carga e também de passageiros.

A equipe do Bom Dia chegou à casa de Luzinete às 6h e a acompanhou durante todo trajeto até a estação de destino. E ela só chegou à estação Cidade Jardim às 7h50. “A minha vida se torna transporte e trabalho”, diz a recepcionista.

Usar os rios pode tornar possível a mobilidade em grandes metrópoles praticamente paradas como São Paulo. O Hidroanel vai começar na Represa Billings, seguir pelos Rios Pinheiros e Tietê e por um canal artificial, ainda a ser construído, de 17 quilômetros, que vai se unir à Represa de Taiaçupeba. Serão, ao todo, 170 quilômetros de percurso, passando por 15 municípios da Grande São Paulo. Parte da região metropolitana ficará cercada pelo Hidroanel. Lixo, entulho, cargas - que hoje cruzam a cidade de caminhão - poderiam seguir em imensas balsas, como a que ajuda na dragagem do Rio Tietê.

Atualmente, essas balsas fazem apenas o trabalho de desassoreamento do Rio Tietê. Elas carregam 180 toneladas de carga, com areia, lodo e sujeira do rio, transportando de um ponto a outro. Só uma balsa equivale a tirar das ruas de São Paulo o equivalente a 10 caminhões.

Com menor circulação de caminhões, temos menos poluição. Representa uma queda de até 90% na emissão de poluentes e, pela água, o custo dos transportes cai 80%.

Se o Hidroanel de São Paulo tem como primeiro objetivo retirar o grande volume de caminhões que circulam dentro da cidade, outro projeto, em Pernambuco, tem uma preocupação diferente. No Recife, a ideia é integrar o Rio Capibaribe a todo sistema de transporte de passageiros da capital pernambucana.

Ao longo de 11 quilômetros do Capibaribe, surgirão cinco ancoradouros em pontos movimentados da cidade. Ao todo, 10 mil passageiros vão ser transportados todos os dias, e o tempo de viagem para o centro seria reduzido à metade.

Um dos problemas é a altura das pontes, mas o professor Oswaldo Lima Neto, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), afirma que não haverá trânsito por elas. “Não vai haver tráfego por aqui. Nenhum barco vai passar aqui por baixo. As linhas que estamos prevendo é daqui para lá”, diz o especialista.

Se tudo der certo, o projeto no Recife será inaugurado em 2014, honrando o apelido da cidade: a Veneza Brasileira.

Em São Paulo, junto com um transporte de mais qualidade, o projeto pode dar em lixões e aterros sanitários. Todo lixo produzido pela região metropolitana iria pelo rio para super portos, que vão separar, processar e dar um destino a esse material. “Aquilo que não puder ser aproveitado vai para uma termoelétrica compacta onde vai ser gerado vapor que vai movimentar as máquinas do Triporto e energia elétrica”, explica o professor de arquitetura e urbanismo Alexandre Delijaicov, da Universidade de São Paulo (USP).

Para que o Hidroanel entre em funcionamento, será preciso enfrentar alguns obstáculos. Um deles é a construção de eclusas. A eclusa ajuda a vencer os desníveis dos rios. A balsa entra por um lado, depois, fecham-se as comportas, e o nível d’água dentro da eclusa vai baixando, como um elevador. Em sete minutos e dois metros a menos, o barco sai pelo outro lado, já no novo nível.

Para trajetos mais curtos, o Hidroanel também vai poder ser usado por passageiros, gente que vai ter acesso a um transporte melhor no futuro. “Mesmo que eu não esteja aqui, mas para os meus filhos, minha filha, meus netos, seria uma boa”, declara a recepcionista Luzinete Medina.

O projeto em São Paulo é mais longo e está previsto para 2042, com um custo de R$ 3 bilhões. Segundo pesquisas da USP, com o Hidroanel completo, é possível tirar cerca de mil caminhões por dia das ruas de São Paulo.

Bom Dia faz teste, e barco chega primeiro que carro no Rio
O Bom Dia Brasil fez um teste. Márcio Gomes simulou a velocidade de um barco com a velocidade de um carro que circulou por uma das mais movimentadas da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Enquanto Márcio Gomes partiu da Lagoa de Marapendi, um carro seguiu pela Avenida das Américas. Os dois transportes seguiram praticamente em paralelo, por quase sete quilômetros, até o destino final: o começo da Barca da Tijuca, onde já está sendo construída e será inaugurada 2016 uma estação de metrô. O teste quis saber quem chegaria primeiro, se o barco ou o carro.

E quem chegou primeiro foi o barco de Márcio Gomes, enquanto o carro ficou preso no trânsito da Avenida das Américas. A balsa levou 14 minutos para seguir pela Lagoa de Marapendi até o começo da Barra da Tijuca, onde vai ter a estação do metrô em 2016. Já o carro levou quase meia-hora para fazer o mesmo trajeto, com velocidade máxima de 40 quilômetros por hora.

Ambientalista afirma que depoluição de sistema lagunar é possível
O Bom Dia conversou com o biólogo e ambientalista Mário Moscatelli, conhecido pela defesa das lagoas da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Bom Dia: Se nós colocarmos passageiros para navegar nos canais, é preciso que os projetos de despoluição tenham que ser acelerados?


Mário Moscatelli, ambientalista: Efetivamente, porque hoje o sistema lagunar está completamente degradado.


Bom Dia: Nós vimos isso em São Paulo, no Recife e no Rio. encontramos muito lixo e muito esgoto.

Mário Moscatelli, ambientalista: Isso é uma situação geral em todo país e principalmente nas grandes metrópoles. O que tem que ficar claro é que nós temos tecnologia, existe verba, e o que sempre faltou foi vontade política. Se essa vontade política existir, todos esses projetos decolam.

Bom Dia: Ou seja, é possível despoluir esses canais, esses rios, tão sujos e tão degradados.
Mário Moscatelli, ambientalista: Há dinheiro e há tecnologia, só falta vontade política.



Page 1. ESTUDO DE PRÉ-VIABILIDADE DO. HIDROANEL METROPOLITANO. 

Page 2. Hidrovia Tietê-Paraná. Page 3. PERFIL DO TIETÊ. Page 4. PERFIL ...


Study for Technical, Economical and Environmental Pre-viability for the 

Metropolitan Waterway of São Paulo. The State Government of São Paulo quoted 
in ...


30 mar. 2012... Bol, Bom Dia Brasil, BR Express, Brazil Modal, Canal do Transporte ... O mais 

recente deles - um hidroanel de 117 quilômetros - alia ao ...



Um dos componente se um sonho que estamos sonhando juntos:
[Trecho de Ecocidade - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecocidade  criada em:
14h49min de 7 de outubro de 2007 ProsperoClaudio (discussão | contribs) . . (2 206 bytes) (+2 206) . . ( nova página: '''Ecocidade''' Visão dos componentes para criação e transformação de nossas cidades em ambientes sustentáveis. Fontes de informação e exemplos de implanta...)]  

(No arquivo anexo a versão de 09/11/2008 com todos os links retirados por política de edição da Wikipédia em Português.)  http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ecocidade&oldid=13018581


Visão dos componentes para criação e transformação de nossas cidades em ambientes sustentáveis

·         Aquecedores solares - aquecimento de água sustentável abolindo o chuveiro elétrico.
·         Biodigestor - saneamento, produção de energia e adubo descentralizados - solução para poluição e doenças em áreas pobres (favelas, ocupações de margens de represas).
·         Biocombustível para veículos - redução do fator que é o maior emissor de CO2, contribuindo para o aquecimento global.
·         Cobertura de prédio e telhado verde - um jardim cobrindo o cimento da cidade.
·         Coleta e utilização de água de chuva e reutilização de águas servidas (águas tratadas) - redução de enchentes e melhor aproveitamento dos recursos hídricos.
·         Compostagem de materiais orgânicos, gerando adubo e reciclagem de outros materiais - resíduos torna-se insumo com valor econômico.
·         Conversão de eletricidade em hidrogênio (fora do horário de pico) e de hidrogênio em eletricidade (no horário de pico) - nas hidroelétricas e nos grandes consumidores, melhorando o retorno sobre o investimento) e diminuindo o impacto ambiental da hidroeletricidade.
·         Hidrovias (exemplo em São PauloHidrovias nos rios Tietê e Pinheiros) - lazer e transporte urbano (redução dos gargalos do trânsito).
·         "Matas Ciliares" para avenidas, ruas e estradas - cada "rio de cimento" equilibrado por árvores em suas laterais e canteiros centrais.
·         Sistema integrado de transporte terrestre - Metrô / corredores de ônibus alimentadores / micro-ônibus alimentadores dos corredores / estacionamentos de automóveis integrados / ciclovias.
·         Empoderamento da sociedade civil, via exigência de alteração de códigos de construção e outras leis e no financiamento e construção voluntária destes projetos nas áreas pobres de cada bairro da cidade.
·         Cabotagem e ferrovias - transporte de mercadorias em longas distâncias através de cabotagem, para as cidades litorâneas e através de ferrovias, para as cidades distantes do litoral

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Atenciosamente. 
Claudio Estevam Próspero 

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