quinta-feira, 24 de maio de 2018

Transportes de Cargas: De Caminhões para Navios (Litoral) + Ferrovias (Interior)




Transporte de cargas – analisando o passado para entender o presente e projetar o futuro

Escrito por wpengine  em 30 de Março de 2017

O transporte de cargas é uma das etapas mais fundamentais para qualquer tipo de negócio ligado à produção ou distribuição de elementos. É somente graças a ele que o cliente, seja ele uma empresa ou uma pessoa física, poderá ter em mãos aquilo que comprou.

Com o transporte de cargas garante-se o adequado abastecimento de estoques, a entrega de produtos comprados à distância e, também, a exportação de elementos. É, portanto, a fase que coroa todas as anteriores e que proporciona grande influência na percepção que o empreendimento vai obter perante seu mercado.

No Brasil, essa operação tem algumas características únicas, e seu presente é determinado com grande força pela infraestrutura e iniciativas já apostadas no passado. Mas qual será o futuro da atividade? O que esperar do transporte de cargas? Conhecer é a melhor forma de se preparar. Veja a seguir uma análise completa sobre o tema!

1. Contexto histórico
Durante a época da colonização, o Brasil era majoritariamente ocupado no litoral. A expansão para o interior ainda era muito modesta. Então, até meados do século XIX o transporte marítimo era o mais utilizado, junto ao ferroviário.

Datada de 1854, a primeira ferrovia do Brasil ficava no estado do Rio de Janeiro. Nas décadas seguintes surgiram cada vez mais opções nesse sentido, bem no auge do período do café.

Como São Paulo era um dos maiores produtores, a estrutura se desenvolveu ao seu redor e na região Sudeste, principalmente. Muitas das cidades no interior paulista surgiram ao redor das ferrovias, assim como também aconteceu em outras partes do país.

O período do café também foi marcado pela criação de caminhos de terra para o escoamento da produção. A movimentação era feita, principalmente, com a ajuda de animais, embora essa opção, como o esperado, não fosse muito produtiva.

Até então o Brasil não precisava ter uma estrutura de transportes muito desenvolvida, porque se baseava na exportação de matérias-primas. Além disso, o país não era tão ocupado longe do litoral e as necessidades eram devidamente supridas com a matriz e os modais.

A partir do século XX as coisas começaram a mudar de figura. Por volta de 1920 — época da Primeira Guerra Mundial — o Brasil começou a montar seus primeiros carros.

Em 1925 o Brasil já contava com duas montadoras — a Ford e a General Motors. Esse foi o estopim para uma parte muito importante do desenvolvimento da matriz de transportes brasileira, já que os veículos começaram a ocupar as ruas.

Em 1950 o rodoviário ganhou mais intensidade e diversos fatores contribuíram para isso. Em primeiro lugar, Getúlio Vargas instaurou uma política nacionalista em que proibia a importação de veículos completos e de peças com produção nacional similar.

Nesse período não foi apenas a indústria de veículos que se desenvolveu no país, mas todos os demais setores. A partir de 1950 o Brasil já não tinha uma economia tão básica e se via diante da necessidade de criar novos canais de distribuição.

Na mesma década o governo de Juscelino Kubitscheck gerou uma importante interiorização do território brasileiro. A construção de Brasília no Centro-Oeste, por exemplo, mostra que era preciso chegar a novos lugares.

Somando isso à política de Vargas para a criação e desenvolvimento de rodovias, o setor começou a se desenvolver rapidamente. Não demorou muito até que se tornasse o modal preferido de transporte, tanto para a indústria quanto para passageiros.

Ao mesmo tempo, menos de 30 anos depois as principais rodovias começaram a sentir a falta de investimentos. A diminuição ou extinção dos impostos que ajudavam na manutenção e o próprio despreparo para cuidar de uma malha tão extensa colaboraram para que houvesse um sucateamento, principalmente durante a década de 90.

2. Evolução tecnológica

3. O momento atual
(...)
De acordo com o IBGE, a matriz de transportes brasileira é composta majoritariamente pela opção rodoviária. Cerca de 60% de toda a carga movimentada utiliza das rodovias brasileiras para chegar ao seu destino. As ferrovias respondem por 21% e as hidrovias, por 14%. Já o aéreo responde apenas por 0,4% de todas as situações, em parte devido aos altos custos e à falta de estrutura

Para ter uma ideia, o Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT) de 2009 comparou as diversas estruturas em países de todo o mundo em relação ao Brasil.

Os Estados Unidos, por exemplo, tem uma estrutura bem distribuída: 43% de malha ferroviária, 32% de rodoviária e 25% de transporte aquaviário. Resultados semelhantes são encontrados na Austrália e no Canadá.
Por ter um território muito grande e, por vezes, de difícil acesso, a Rússia utiliza as ferrovias em 81% da matriz e 11% de transporte aquaviário. Nesse país, somente 8% da movimentação é rodoviária.
Já a China, que também é uma economia em desenvolvimento, apresenta maior transporte rodoviário: 50%. Porém, o ferroviário é de 37% e o aquaviário, de 13%.

Tudo isso mostra que, considerando o porte do Brasil e suas necessidades, a matriz de transportes ainda é muito desequilibrada. Essa priorização das rodovias sobrecarrega as estradas, que também têm que lidar com veículos de passeio. Isso gera dificuldades no cumprimento de prazos e, também, problemas em relação à segurança.

Sobre esse assunto, inclusive, outra parte da situação diz respeito ao fato de que os roubos de carga nas estradas brasileiras são, também, uma preocupação.

Em 2015, por exemplo, o prejuízo acumulado com esse tipo de roubo acumulou R$ 1,2 bilhão. A maior concentração de roubos e perda de valores é no Sudeste, onde, também, há mais rodovias e mais transportes acontecendo.

Isso leva à necessidade de uma escolha segura para a logística, de modo que todas as ações sejam planejadas visando à proteção da carga.

Embora a falta de investimentos seja uma questão histórica, o governo brasileiro continua investimento na modernização dos modais. Em 2015 o investimento na infraestrutura de transporte foi de mais de R$ 26 bilhões. As obras se concentraram principalmente nas rodovias, de modo a torná-las mais adaptadas para as necessidades atuais.

Ao mesmo tempo, o desenvolvimento de todo esse sistema acontece em passos lentos. Isso gera o que é conhecido como Custo Brasil. Ao gerar dificuldades econômicas e físicas, há um encarecimento dos produtos e serviços. 


4. Os meios de transporte
Como visto, os meios de transporte de cargas brasileiros se divide, basicamente, em três opções: ferroviário, rodoviário, hidroviário e aéreo. Esses meios possuem características próprias quanto aos recursos que são utilizados.

Os principais pontos incluem:

4.1. FERROVIÁRIO
(...)

4.2. RODOVIÁRIO
(...)

4.3. AQUAVIÁRIO
(...)

5. As vias de transporte
Dentro dessas possibilidades de modais, as vias de transporte possuem características específicas que devem ser levadas em consideração. Dentre os pontos mais importantes, estão:

6. Tendências para o futuro

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Um comentário:

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